Coabitantes aumentam deteção persistente de RNA de SARS-CoV-2 em profissionais de saúde com COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.65332/rpdi.v16.96Palavras-chave:
deteção de RNA prolongado, profissionais de saúde, medidas de isolamentoResumo
Introdução:
Os profissionais de saúde, pela sua exposição, estão sujeitos a um risco superior de desenvolver COVID-19. Inicialmente, aqueles que tiveram resultado positivo para SARS-CoV-2, foram colocados em isolamento e só retornaram ao trabalho após dois testes consecutivos de PCR negativos, com um intervalo mínimo de 24 horas. A deteção prolongada de RNA viral tem sido associada a vários fatores, nomeadamente idade, género e resposta imune.
Objetivos:
Analisar o papel das medidas de isolamento na deteção prolongada de RNA de SARS-CoV-2. Procurámos ainda analisar outras características dos profissionais de saúde.
Métodos:
Realizámos uma análise retrospetiva baseada nos registos clínicos dos profissionais de saúde de um grande hospital da Região Centro de Portugal, com teste positivo para SARS-CoV-2. Recolhemos dados demográficos, comorbilidades, categoria profissional, existência de coabitantes e medidas de isolamento.
Resultados:
A mediana do período de isolamento foi 35 dias. As mulheres tiveram períodos de isolamento mais longos que os homens. Verificámos ainda que os profissionais de saúde que não praticavam medidas de isolamento na habitação tiveram períodos de isolamento mais prolongados que aqueles que se isolaram ou viviam sozinhos.
Conclusões:
Os nossos resultados sugerem que as medidas de isolamento podem ter um impacto importante na redução do período de deteção de RNA.
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Direitos de Autor (c) 2021 Joana Oliveira e Silva, A. Afonso, D. Gomes, M. J. Cavaco, R. B. Silva, V. Pacheco, T. Rodrigues, V. Pinheiro, I. Antunes (Autor)

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