Teste molecular rápido para rastreio de Staphylococcus aureus resistente à meticilina

uma experiência de sucesso

Autores

  • M. Monteiro Laboratório de Microbiologia; Serviço de Patologia Clínica; Hospital Pedro Hispano; Matosinhos; Portugal. Autor
  • A. Read Laboratório de Microbiologia; Serviço de Patologia Clínica; Hospital Pedro Hispano; Matosinhos; Portugal Autor
  • F. Carneiro Laboratório de Microbiologia; Serviço de Patologia Clínica; Hospital Pedro Hispano; Matosinhos; Portugal. Autor
  • R. Fonseca Laboratório de Microbiologia; Serviço de Patologia Clínica; Hospital Pedro Hispano; Matosinhos; Portugal. Autor
  • M. J. Soares Laboratório de Microbiologia; Serviço de Patologia Clínica; Hospital Pedro Hispano; Matosinhos; Portugal. Autor
  • V. Alves Laboratório de Microbiologia; Serviço de Patologia Clínica; Hospital Pedro Hispano; Matosinhos; Portugal. Autor

DOI:

https://doi.org/10.65332/rpdi.v11.9

Palavras-chave:

MRSA screening, XpertMRSA®, colonização

Resumo

Introdução:
A disseminação do Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) é um problema nos hospitais em todo o mundo, incluindo Portugal, que tem uma alta taxa de MRSA.

Objetivo:
O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto do rastreio nasal por PCR, nas taxas de incidência e prevalência de MRSA.

Material e métodos:
O rastreio foi realizado no período compreendido entre 1/1/2007 e 31/12/2013, na admissão hospitalar dos doentes com alto risco de colonização por MRSA. As amostras foram testadas por PCR em tempo real.

Resultados:
Entre 2007 e 2013, detetamos uma redução na taxa de MRSA de 66% para 48% (p <0.001). A taxa de incidência diminuiu, de 1,79 (intervalo de confiança de 95% (IC): 1,56-2,02) para 0,59 (95% CI: 0,46-0,70), casos por mil dias de internamento e a incidência cumulativa, de 1,4 (95% CI: 1,21-1,57) para 0,4 (95% CI: 0,31-0,50) casos por cem doentes internados. A prevalência de bacteriemia mostra uma tendência decrescente ao longo dos anos (p = 0,004). O risco de contrair uma bacteriemia por MRSA em 2013 foi significativamente menor do que em 2007 (p = 0,011). O tempo de resposta foi reduzido para 2:30 horas.

Conclusão:
Estes resultados sugerem que o rastreio por PCR, com uma resposta rápida, pode ser uma medida de prevenção eficaz na redução de infeções por MRSA.

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Publicado

2015-09-01

Como Citar

Monteiro, M., Read, A., Carneiro, F., Fonseca, R., Soares, M. J., & Alves, V. (2015). Teste molecular rápido para rastreio de Staphylococcus aureus resistente à meticilina: uma experiência de sucesso. Revista Portuguesa De Doenças Infecciosas (RPDI), 11(3), 102-107. https://doi.org/10.65332/rpdi.v11.9