Gestão clínica de comorbilidades no envelhecimento da população que vive com VIH
uma revisão de peritos – Parte I
DOI:
https://doi.org/10.65332/rpdi.v15.84Palavras-chave:
Envelhecimento, vírus da imunodeficiência humana, comorbilidadeResumo
Introdução:
A melhoria da eficácia e segurança de novas terapêuticas antirretrovíricas permite que pessoas com infeção por VIH vivam mais e com melhor qualidade de vida. Em Portugal, como noutros países europeus, está a aumentar o número de pessoas com 50 ou mais anos de idade e infeção por VIH, e a maioria apresenta pelo menos uma comorbilidade. As últimas diretrizes internacionais reconhecem que este grupo precisa de tratamento e cuidados personalizados.
Objetivos:
Este primeiro manuscrito descreve a metodologia de painel de peritos seguida neste projeto e revê o estado da arte sobre a gestão clínica das comorbilidades no envelhecimento da população que vive com VIH.
Métodos:
Entre julho de 2017 e dezembro de 2018, realizaram-se vários painéis de peritos, num total de sete peritos de diferentes áreas clínicas e dois peritos em infeciologia. O projeto foi coordenado por um comité científico independente.
Resultados:
Apesar dos recentes avanços na prevenção, deteção precoce e tratamento de comorbilidades em pessoas mais envelhecidas com VIH, faltam recomendações específicas que incentivem o cuidado integrado destas pessoas.
Conclusões:
A implementação de recomendações específicas e integradas permitirá que os adultos em envelhecimento e com infeção por VIH alcancem melhores resultados clínicos e melhor qualidade de vida.
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Direitos de Autor (c) 2019 Ana Horta, N. Marques, A. Ferreira, F. Carneiro, J. Massano, J. Ferreira, M. Bragança, N. Tomada, P. Freitas, F. Maltez, J. Saraiva da Cunha, R. Sarmento e Castro (Autor)

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