O Panorama da Sífilis Congénita num Hospital Nível III
DOI:
https://doi.org/10.65332/rpdi.v15.71Palavras-chave:
Sífilis Congénita, Sífilis, Doenças Infecciosas, GravidezResumo
Objetivos:
Os principais objetivos deste estudo foram calcular a prevalência de recém-nascidos com risco de sífilis congénita no Hospital de Braga entre 1 de janeiro de 2006 e 31 de dezembro de 2017, assim como colher e analisar parâmetros clínicos do seguimento materno e dos recém-nascidos com suspeita diagnóstica.
Métodos:
Foi realizado um estudo observacional, retrospetivo e descritivo. Definiram-se como recém-nascidos com risco de sífilis congénita aqueles cujas mães tiveram positividade em testes não treponémicos e treponémicos durante a gravidez. A prevalência foi calculada através da proporção de casos relativamente ao número de nados-vivos.
Resultados:
Obteve-se um total de 57 recém-nascidos com risco de sífilis congénita no período em estudo, com uma prevalência de 1,63‰. A gravidez foi considerada bem vigiada em 57,9% dos casos. O tratamento da sífilis materna foi adequado em 33,3% dos casos. Relativamente aos recém-nascidos, a maioria era de termo e tinha peso adequado à idade gestacional. Vinte e nove foram tratados com penicilina.
Conclusões:
Neste estudo, o valor encontrado para a prevalência de recém-nascidos com risco de sífilis congénita foi inferior à verificada num estudo realizado noutra maternidade portuguesa. Contudo, a sífilis congénita permanece um problema de Saúde Pública por solucionar.
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Direitos de Autor (c) 2019 Ana Barroso Miranda, J.F Oliveira, F. Neiva, M. Alves (Autor)

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