Avaliação da sensibilidade aos antimicrobianos de S. aureus em lesões de impetigo
DOI:
https://doi.org/10.65332/rpdi.v14.54Palavras-chave:
Impetigo, Staphylococcus aureus, Staphylococcus aureus meticilinorresistenteResumo
Introdução:
O impetigo é a infeção cutânea mais frequente em idade pediátrica, sendo S. aureus o principal agente responsável.
Objetivos:
Identificar o espectro de sensibilidade aos antimicrobianos de S. aureus isolados em lesões de impetigo.
Métodos:
Estudo transversal. Recolha dos dados clínicos de crianças e adolescentes observadas numa urgência pediátrica com diagnóstico de impetigo. Realizou-se zaragatoa do exsudado de uma lesão de impetigo e das fossas nasais a todos os participantes. Registaram-se 95 diagnósticos de impetigo. Incluíram-se os participantes com isolamento de S. aureus numa das lesões e cuja resposta à terapêutica foi possível avaliar.
Resultados:
Incluíram-se 70 participantes, 51,4% do género masculino, com média de idades de 5,8 anos. Isolou-se S. aureus nas fossas nasais em 57,1% dos doentes. Foram medicados com flucloxacilina 66,1%; amoxicilina/ácido clavulânico 22,9%; ácido fusídico tópico 58,6% e 4,3% com mupirocina tópica. Identificaram-se as seguintes resistências de S. aureus: 81,4% benzilpenicilina; 78,6% ácido fusídico; 7,1% eritromicina; 5,7% clindamicina; 1,4% oxacilina e 1,4% levofloxacina. Foi identificado um caso de S. aureus multirresistente nesta amostra (1,4%).
Conclusão:
Nesta amostra S. aureus apresentou mais resistências ao ácido fusídico em relação ao que está descrito noutros estudos, e menos à clindamicina e eritromicina. Registou-se um caso de resistência à meticilina.
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Direitos de Autor (c) 2018 Ana Rita Dias, P. Miranda, M. M. Zarcos (Autor)

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