Fatores de virulência e mecanismos de adaptação de Candida não albicans à célula hospedeira

Autores

  • Francisca Mello Vieira Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz (ISCSEM) Autor
  • T. Nascimento Centro de investigação interdisciplinar Egas Moniz (CiiEM) Autor

DOI:

https://doi.org/10.65332/rpdi.v13.49

Palavras-chave:

fatores de virulência, mecanismos de adaptação, Candida não-albicans

Resumo

As espécies do género Candida, comensais no Homem, têm um caráter oportunista, podendo tornar-se patogénicas quando existe um desequilíbrio na resposta do sistema imunitário, desencadeando infeções superficiais ou sistémicas. Embora Candida albicans (C. albicans) seja considerada a espécie com maior patogenicidade, dados epidemiológicos apontam para a emergência das espécies de Candida não-albicans (CNA), nomeadamente em ambiente hospitalar. As infeções por CNA estão associadas a elevadas taxas de morbilidade e mortalidade, sendo o seu incremento multifatorial. Merecem destaque a frágil imunidade do hospedeiro, nomeadamente os contextos clínicos atuais como o doente com infeção por VIH e o oncológico, bem como a evolução dos procedimentos médicos e a utilização de técnicas cirúrgicas invasivas. Os fatores de virulência apresentados por estas espécies são decisivos para expressão da sua patogenicidade, contribuindo igualmente para o estabelecimento da infeção os mecanismos de adaptação à célula hospedeira.

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Publicado

2017-09-01

Como Citar

Vieira, F. M., & Nascimento, T. (2017). Fatores de virulência e mecanismos de adaptação de Candida não albicans à célula hospedeira. Revista Portuguesa De Doenças Infecciosas (RPDI), 13(3), 135-141. https://doi.org/10.65332/rpdi.v13.49