A importância do macrófago na patofisiologia e no tratamento da sepsis
DOI:
https://doi.org/10.65332/rpdi.v12.25Palavras-chave:
sepsis, macrófago, terapêutica imunológicaResumo
A sepsis afeta 30 milhões de pessoas mundialmente e em Portugal é responsável por 22% dos internamentos em Unidades de Cuidados Intensivos. A imunidade inata, nomeadamente o seu principal efetor, o macrófago, desempenham um importante papel na patofisiologia desta síndrome pois, entre outras funções, regula uma complexa e heterogénea rede pró e anti-inflamatória com a libertação de uma “tempestade de citocinas” após o reconhecimento de padrões conservados de microrganismos (PAMPs) pelos seus recetores toll-like receptors (TLR) e nodlike receptors (NLR). Algumas das citocinas libertadas como o tumor necrosis factor (TNF-α), interleucina 1 (IL-1), macrophage migration inhibitory factor (MIF), high mobility group box 1 (HMGB 1), interferão (INF-α) , interleucina 6 (IL-6), granulocyte-macrophage colony-stimulating factor (GM-CSF) e os recetores programmed death 1 (PD-1) e programmed death ligand 1 (PDL-1) podem ser potenciais alvos para terapêutica imunológica. Contudo, apesar das falhas de inúmeros ensaios anteriores com este tipo de fármacos e, após uma revisão das potenciais causas para tal, destaca-se a possibilidade de utilizar fiéis biomarcadores como o human leukocyte antigen-DR (HLA-DR), TNF-α:IL-10 e PD-1/ PDL-1 para caracterizar o estado imunológico do doente e assim facilitar a aplicação desta terapêutica que é muito dirigida mas que atua num mecanismo heterogéneo.
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