Atualização da abordagem da hepatotoxicidade dos antibacilares
DOI:
https://doi.org/10.65332/rpdi.v12.18Palavras-chave:
hepatotoxicidade, tuberculose;, antibacilaresResumo
Introdução:
Durante o tratamento da tuberculose (TB) a hepatotoxicidade ocorre em 5-33% dos casos, com gravidade variável, mas frequentemente obrigando à suspensão da terapêutica antibacilar. É fundamental conhecer as regras da abordagem da hepatotoxicidade de modo a evitar a sua ação deletéria e assegurar o tratamento adequado da TB.
Objetivos:
Neste trabalho os autores fazem uma revisão da abordagem da hepatotoxicidade dos antibacilares.
Material e métodos:
Foi feita revisão da bibliografia e comparação entre as recomendações portuguesas e algumas das recomendações internacionais.
Resultados:
A hepatotoxicidade tem sido associada à isoniazida, rifampicina e pirazinamida, sendo este último considerado o fármaco mais hepatotóxico. Na prática clínica, os critérios que determinam a suspensão dos antibacilares assentam na presença de elevação da alanina aminotransferase cinco vezes superior ao limite superior do normal (LSN) no doente assintomático, ou três vezes o LSN na presença de icterícia ou sintomas de hepatite.
Conclusões:
Apesar da relativamente baixa incidência, a hepatotoxicidade por antibacilares de primeira linha pode ser fatal, sendo fundamental a sua antecipação a partir da identificação de fatores de risco conhecidos. Quando ocorre, deve atender-se aos critérios estabelecidos para a sua suspensão e promover a sua reintrodução sequencial após a normalização das transaminases.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2016 D. Póvoas, J. Machado, F. Maltez (Autor)

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
